sábado, 2 de abril de 2011

Por que roncamos?

Imagem do Google

De todos os anos que vivemos, em média, 25 deles passamos dormindo. Infelizmente, muitas pessoas têm este merecido sono comprometido - dormem, mas não conseguem descansar o suficiente - por um transtorno que incomoda não só a elas mesmas, mas também a quem dorme próximo ou ao lado delas. Refiro-me ao indesejável ronco.

Quando estamos dormindo, toda a musculatura relaxa, inclusive a da cavidade bucal, resultando em flacidez, que torna mais estreita a passagem do ar. Como, acordados ou dormindo, necessitamos da mesma quantidade de ar para os pulmões, este tende a aumentar a sua velocidade - para compensar, aumentando a pressão na garganta e fazendo vibrar tanto a úvula (campainha) quanto a parte mole do palato (céu da boca). Em alguns casos, pode ocorrer, inclusive, a vibração da língua - o que aumenta, ainda mais, o barulho. Aos ruídos produzidos por essas vibrações damos o nome de ronco.



Fonte desta imagem: Kátia Carmello Guimarães, fonoaudióloga



Há outros fatores também considerados responsáveis pelo indesejável e incômodo ronco:


*aumento das amígdalas ou da adenóide (tecido no interior do nariz); * desvio do septo nasal (uma irregularidade anatômica no nariz); *obesidade (acúmulo de gordura também reduz a passagem do ar); *flacidez dos tecidos (provocada pelo consumo de álcool ou tranquilizantes); *resfriados, alergias, entre outros.


Medidas recomendadas para diminuir o ronco:


* Evitar uma vida sedentária e fazer exercícios diários. * Evitar o uso de ansiolíticos e anti-histamínicos antes de dormir. * Não consumir álcool antes de dormir. * Não fazer refeições pesadas antes de deitar-se. * Dormir de lado, de preferência. * Colocar a cama inclinada, de modo que a cabeça fique mais alta em relação ao restante do corpo.




O Snore Free ™ Imagem do Google




Riscos:


Como a passagem de ar fica reduzida, dá-se a apneia (falta de ar), por até dez segundos, e a oxigenação do cérebro é reduzida. Em consequência, podem ocorrer de irritabilidade, sonolência diurna e perda de memória até infartos e mortes. Entretanto, os riscos variam de pessoa para pessoa, de acordo com a frequência de pausas respiratórias, sua idade e seu estado geral de saúde. Felizmente, na maioria dos casos, não há razão para maiores preocupações. O transtorno não tem 100% de cura, mas pode ser tratado e sua manifestação controlada ou minimizada. Dependendo da gravidade, também podem ser indicadas cirurgias ou, simplesmente, prescrito o uso de instrumentos como o Snore Free ™ - um dispositivo bastante eficaz para conter o ronco.


Detalhe: os homens roncam mais que as mulheres.


Fonte:


http://educacao.centralblogs.com.br/post.php?href=por+que+roncamos&KEYWORD=16498&POST=2785913 http://www.asonor.com/LNG_es/por_que_roncamos.phtml http://saude.culturamix.com/medicina/nova-maneira-para-amenizar-o-ronco-e-a-apneia


Um comentário:

Anônimo disse...

Pense numa coisa ruim! Esta última vez em que estive em Natal, no apartamento em que fiquei, ficou um colega que tinha como passatempo, roncar à noite inteira, sem parar um segundo! Eu nunca tinha visto uma pessoa roncar tanto na minha vida. E não adiantava chamá-lo, pedir para ele ficar de lado, de costas, de bruços, com a cabeça mais alta, enfim, o cara era exímio roncador e, o que era pior, deitava e roncava. Nem esperava uns cinco minutos para que o companheiro adormecesse. Foram seis dias de completa provação. Se eu já tenho olheiras ao natural, imagine como foi que eu cheguei depois dessa saudável semana dormindo com o inimigo do sono tranquilo. Mas, vou passar para ele o seu link para ver se ele aproveita suas dicas.
Beijos!
Raí