sábado, 30 de janeiro de 2010

O meu compromisso

E.E. Jardim de Infância Modelo
Foto e arte: Josselene Marques
Eu aos 7 anos - no dia da colação de grau -
Jardim de Infância Modelo
Arte: Josselene Marques



O MEU COMPROMISSO
Copyright © 2009 Josselene Marques

Hoje, passando em frente ao antigo Jardim de Infância Modelo, senti uma saudade enorme do meu tempo de criança. Foi nessa escola de educação infantil que recebi as primeiras lições e iniciei o meu processo de socialização.

Sua arquitetura é muito bonita. A fachada é composta de alguns arcos que dão um toque todo especial à edificação. As curvas descritas pelas abóbadas se apoiam na base sólida que mede cerca de cinquenta centímetros na parte interna. Esta servia de assento, enquanto esperávamos o sinal para entrar em sala de aula.

Lembro-me, como se fosse hoje, que, naquela época, eu achava tudo tão simples e os adultos tão complicados... O interessante é que cresci – só um pouco – e não mudei de opinião. Todavia, acabei me transformando em um deles e não muito diferente da maioria.

Como é praxe, o recreio era bastante movimentado. Aproveitávamos para extravasar nossas energias. Era também nesse intervalo que tínhamos a oportunidade de conviver com a diversidade – mais de perto e sem interferência das professoras – e também de demonstrar o nosso estágio de humanização. Recordo-me que costumava dividir o meu lanche com uma criança mais pobre. Os famosos e deliciosos biscoitos de leite Brasília eram os nossos preferidos – quase consigo sentir o seu cheiro e sabor. Infelizmente, não são mais fabricados.
Modéstia à parte, eu era uma boa menina. Apesar da aparência frágil e da pouca estatura, gostava de ajudar e “proteger” os meus coleguinhas – principalmente os que eram discriminados.

De todas as lições, há uma da qual jamais esqueci. São umas frases que tive de memorizar e entender o significado para proferi-las no dia de minha colação de grau – o meu compromisso. Elas sintetizam a filosofia que a escola incutia em nós. Naquela ocasião, eu tinha 7 anos. As frases eram as seguintes:


“Creio em Deus,
Venero minha Pátria,
Adoro minha família,
O amor ao próximo vai ser
Meu lema na vida.”

Embora muitos anos tenham se passado, posso afirmar que o compromisso assumido, mesmo diante das dificuldades e decepções cotidianas, vem sendo honrado e os valores que lhe são intrínsecos, largamente, difundidos por mim na interação com as crianças e os jovens com os quais tenho convivido nas diferentes fases de minha vida.


O mar dos meus sonhos

Imagem by HR
Final de tarde. Contemplo o mar dos meus sonhos...
Ele está repleto de imagens ...
Entre elas, sua presença é marcante.
Minhas recordações vão e vêm no ritmo das ondas.
Um sentimento de paz invade o meu ser.
Estou em sintonia com este recorte da natureza.
O cenário me dá uma certeza: nada está perdido.
Então, renovo a esperança de um lindo amanhecer
Que traga mais uma razão para o meu viver.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Refletindo...

Imagem: WEB

A vida é cheia de desafios e cabe a nós enfrentá-los ou não. Muitas vezes, o medo, o excesso de prudência ou a falta de motivação nos impedem de avançar, de ousar, de aproveitar as oportunidades; enfim, de viver em plenitude.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Meio ambiente

Haiti
A legenda é desnecessária
Imagem: WEB
O nosso modo de viver e conviver com a natureza tem provocado mudanças profundas. O meio ambiente está em cheque e temos que encontrar soluções urgentes, antes que seja tarde.

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Razão para viver

Imagem: WEB

Uma razão para viver é o melhor incentivo que um ser humano pode ter.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Conhecimento x sabedoria

Imagem: WEB

"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir a vida."
Sandra Carey

domingo, 17 de janeiro de 2010

Autodefinição

Foto: Maria Luíza Carvalho
Arte : Josselene Marques



AUTODEFINIÇÃO
Copyright © Josselene Marques

Agora mesmo, eu estava pensando como é fácil rotular, descrever e julgar as pessoas – muitas vezes, injusta e irresponsavelmente. No entanto, quando tentamos nos autodefinir – geralmente a pedido de alguém, pois dificilmente o fazemos por iniciativa própria –, a coisa se complica. Por que será que isso acontece? Certamente porque, quando nos revelamos, assumimos qualidades e também imperfeições. Nessa hora, vemo-nos obrigados a expor o primeiro eu – justo aquele que guardamos a sete chaves! Salvo exceções, é algo muito desconfortável ou constrangedor.

Por falar em eus, recordo-me que, em minhas leituras de adolescente, aprendi que todos nós, a princípio, convivemos com três eus: o primeiro é a nossa essência. Aquele ao qual poucos têm acesso. Nós somente o mostramos para quem temos “confiança de pensar em voz alta”. O segundo é o eu que todos conhecem. É a imagem que passamos para os outros. Já o terceiro eu é a personificação de nossas aspirações, ambições, isto é, ele é o que nós gostaríamos de ser e não somos por “n” motivos tais como: convenções, restrições, limitações e manipulações de toda sorte. 


Somente alguém equilibrado consegue viver em comum e em relativa harmonia com eles. Se isso não for possível, surgirão os transtornos da personalidade nos quais estes eus se multiplicarão (os eus insegurança, medo, violência, egoísmo, discriminação, fofoca, inveja, rancor, estresse, ansiedade, vaidade extrema, rebeldia, violência, insegurança, etc.) e só um especialista poderá encontrar a solução, que dependerá, em grande parte, da colaboração da vítima do distúrbio.

Quanto a mim, não fugirei à regra, pois autodefinir-me significa limitar-me, encerrar-me e, como sou uma pessoa em permanente aprendizado e evolução, nem que quisesse poderia lhe dar esta resposta.

sábado, 16 de janeiro de 2010

FAMÍLIA DO DEZ

Clique no quadro para ampliá-lo.


FAMÍLIA DO DEZ

Em latim fica mais fácil

Do 10 ao 20, os nomes dos números seguem uma lógica derivada do latim. Nessa língua, os nomes lembram mais as quantidades que representam.
Segundo o professor Pedro Ribeiro Barbosa (UFPB), essa proximidade facilita o estudo das operações com números dessa faixa.
Por isso, ele criou o quadro Matemática Etimológica – Família do Dez, uma espécie de quebra-cabeça que deve ser preenchido em três colunas. Na primeira, entram os números de 11 a 19 e os respectivos nomes em português. Na segunda coluna, os números são desmembrados em unidades e dezenas e há um espaço para os nomes em latim. Na terceira coluna, há uma forma sugerida pelo professor Pedro para facilitar a memorização. “Fica mais visível ao aluno que quinze (quindecim) é o mesmo que 5 + 10 ou ‘dezecinco’.”

Fonte: Revista Nova Escola – Ano XIV – Nº. 122.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Fragilidade humana

No Haiti, o Palácio Presidencial atingido pelo terremoto.
Imagem: WEB

Recentemente, assistindo ao noticiário da TV e lendo as reportagens, na Web, sobre o desastre natural no Haiti (um terremoto que atingiu 7 graus na escala Richter e devastou o país na tarde do último dia 12 de janeiro), eu reforcei o conceito de quão frágil é o ser humano diante dos fenômenos naturais mais contundentes. Nem mesmo aqueles que se fecham em redomas, proporcionadas pelos status social e econômico, estão imunes. Os fenômenos não fazem distinção entre as pessoas. É lógico que os mais pobres estão menos protegidos e, portanto, mais suscetíveis.
Geralmente, as tragédias atingem, direta ou indiretamente, a maioria das pessoas. É assustador pensar que, em poucos segundos, se pode perder tudo o que se levou uma vida inteira para construir. Você já imaginou querer voltar para casa e não ter mais casa? Ter família, amigos e, de repente, perder todos de uma só vez?
De uma vez por todas, convenci-me de que preciso viver como se hoje fosse o meu último dia de vida. Afinal, quem pode garantir que estarei aqui, amanhã, escrevendo para você, caro (a) leitor (a)?

Talvez eu lhe pareça pessimista ou dramática. Creio que os adjetivos são realista e prática, pois tenho plena consciência de minhas limitações como ser humano: sou mortal e muito pequena diante da grandiosidade deste planeta e do universo. É mister que aprecie o que tenho e desfrute de tudo de bom, que a vida me oferece, pois o futuro é incerto – por mais que eu faça planos e sonhe.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Padim Ciço, Santo ou Coronel?

O criador e sua obra
Foto colhida no blog do mesmo.

O poeta, dramaturgo, cineasta e advogado cearense Valdecy Alves lançou, no último dia 9 do mês corrente, na internet, o documentário Padim Ciço, Santo ou Coronel?

Segundo o idealizador e produtor do projeto, o Padre Cícero Romão Batista foi um dos brasileiros mais polêmicos e é uma figura universal.
O documentário, de 25 minutos, foi dividido em 3 partes, devido às limitações do site (o Youtube só recebe projetos com duração de até 10 minutos).

O trabalho é uma produção independente de Valdecy Alves e o resultado de 2 anos de pesquisas, entrevistas, gravações e participações em duas romarias.

Na minha humilde opinião, o trabalho ficou excelente porque mostra a figura humana do Padroeiro do Juazeiro, com suas virtudes e imperfeições, e nos faz refletir sobre um fenômeno: o misticismo que envolve a figura deste padre-santo e sua forte influência na vida de seus seguidores-devotos.

Apesar de ter sido ameaçado de excomunhão e bastante perseguido, foi um dos primeiros religiosos a fazer a opção pelos pobres – antes mesmo da Instituição que o ordenou e renegou.

À revelia do Vaticano, em reconhecimento aos feitos do Padim Ciço, e por uma questão de justiça, o povo-romeiro o reabilitou e o transformou em santo.

O documentário também foi lançado, há seis meses, em pontos de cultura de Fortaleza e cidades do estado de São Paulo.

Imagem colhida no blog do cineasta


SINOPSE DO DOCUMENTÁRIO
PADIM CIÇO – SANTO OU CORONEL?

Trata-se de um documentário sobre Padim Ciço, como o chamam os romeiros. Após dois anos de captação em duas romarias. Mostrando todas as suas facetas, que o fez um dos mais polêmicos personagens da história do Brasil. De Juazeiro do Norte - uma Nova Jerusalém - e de Padre Cícero - o São Francisco Brasileiro. Críticas mordazes dos intelectuais da época e membros da Igreja, opiniões de artistas, antropólogos, socialistas e, claro, dos romeiros, que fazem das romarias uma festa e um espetáculo de esperança e fé. Além de toda riqueza da cultura popular do Cariri, a força da religião na vida social, na economia de cada juazeirense. Trilha sonora toda criada por artistas populares. Quem assistir poderá tirar melhor suas conclusões sobre o mito que é Padim Ciço, o Cearense do Século.

Para saber mais e/ou assistir ao documentário, acesse:
http://www.valdecyalves.blogspot.com/

http://www.youtube.com/watch?v=Fdp5GrhEyHg
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADcero_Rom%C3%A3o_Batista
http://jmmfselene.blogspot.com/search/label/Express%C3%A3o%2Fcidades

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Reflexão para hoje...


Imagem: WEB

"O bom humor não custa nada e compra tudo. "

Hébrard

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dia nacional do fotógrafo e da fotografia

Imagem: WEB

Hoje, no Brasil, comemoramos o Dia Nacional do Fotógrafo e da Fotografia porque esta foi a data da chegada do daguerreótipo (desenvolvido pelo francês Louis M. Daguérre e “avô” das atuais câmeras fotográficas) trazido, de Paris, em 1840, pelo abade Louis Compte. Vale salientar que O Dia Internacional da Fotografia é comemorado em 19 de agosto (dia em que a fotografia e o daguerreótipo foram apresentados ao mundo) e o Dia do repórter fotográfico é em 2 de setembro.


Foto: Maria Luíza Carvalho Silva
Montagem: Josselene Marques
A palavra fotografia é de origem grega. Foto significa “luz” enquanto que grafia quer dizer escrita. Portanto, podemos traduzi-la por “escrita da luz” ou “desenhar com a luz”, ou melhor dizendo, fotografia é uma imagem obtida pela projeção da luz sobre uma superfície fotossensível.
Os elementos essenciais da fotografia são a luz e a linguagem.


Imagem: WEB

Curiosidades da fotografia no Brasil:

• O pesquisador Hércules Florence, sem conhecimento das pesquisas europeias, descobriu a fotografia, com seis anos de antecedência do anúncio oficial do feito de Daguérre, e foi a primeira pessoa a usar o termo, em 15 de agosto de 1832, em Campinas – cidade interiorana de São Paulo.
• O imperador D. Pedro II é considerado, oficialmente, o primeiro fotógrafo brasileiro.

Até o surgimento dos atuais e avançados equipamentos para reprodução de imagens, não havia nada melhor para se gravar e representar a realidade. Por muito tempo, a fotografia foi considerada objetiva, exata, real e verdadeira. Atualmente, na era da informática, com a possibilidade de manipular imagens por processos digitais, já não é bem assim. Os avançados recursos tecnológicos a aperfeiçoaram tanto ao ponto de, muitas vezes, tirarem a sua autenticidade – o Photoshop que o diga!


Imagem: WEB

Particularmente, valorizo bastante a fotografia. A princípio, porque a reconheço como um meio prático, eficiente e de baixo custo para registrar o meu trabalho e eternizar os melhores momentos de minha vida e também porque aprendi, na escola, que fotografia é documento e que os historiadores a utilizam em seus estudos e registros além de ser essencial, como instrumento auxiliar ou principal, nas mais variadas formas de arte.

Aproveito a data para mandar um abraço especial para a fotógrafa e amiga Maria Luíza Carvalho Silva.

Para saber mais, acesse:

http://www.confoto.art.br/
http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografia.html

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

20.000 visitas

Foto: Maria Luíza
Arte: Josselene Marques
Hoje, comemoro mais uma marca: 20.000 visitas. É com prazer que agradeço a todos que passam por este espaço virtual. Prometo, mais uma vez, que tentarei manter o padrão de qualidade das postagens que têm despertado o interesse de vocês. Cada acesso, cada comentário é um incentivo para mim. Quero deixar registrado um agradecimento especial aos leitores e seguidores dos blogs amigos e da Vej@blog que, além de me visitarem, ainda divulgam este blog em seus sites.
Mais uma vez obrigada, gracias, thank you, merci, grazie, danke, dankon, arigato, toa chie ...

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Sonhos realizados

Imagem: WEB

Se aliarmos aos nossos sonhos: a boa vontade, a persistência e a paciência, a satisfação será bem maior quando conseguirmos realizá-los.

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Sonho real

Imagem: WEB


O sol se rende lentamente. Seus últimos raios tocam minha pele como uma carícia suave. Isolada em meu refúgio, desfruto do entardecer com um sorriso de inexplicável alegria. Estou feliz. Minha intuição me faz sentir assim. Contemplo o mar calmo e as nuvens imaculadamente brancas. Ocupo-me em tentar decifrar suas mensagens enquanto presencio o seu desaparecimento na escuridão. Depois de alguns minutos, a contragosto, recolho-me. Devidamente instalada, retorno à minha pátria interior. Inevitavelmente, a lembrança de um ser amado invade a mente e busco, no silêncio, o eco de sua inconfundível voz. A imaginação vagueia, sem referências, no mundo dos sonhos. Permaneço nesta dimensão até ser despertada por um agradável aroma que paira no ar. Corro até a janela. Ouço o som de passos e vislumbro um vulto que se aproxima rapidamente. Meu coração dispara. Abro a porta. Posso sentir a energia que emana desse corpo. Encaramo-nos. Reconhecemo-nos. Sem circunspeção, deixo-me seduzir pelo seu olhar, que fala o que eu esperava ouvir. Enfim, o destino nos coloca frente a frente. Fascinada, avanço em direção ao seu sorriso e, sem vacilar, beijo os lábios da realidade.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sábio

Imagem: Gettyimages


"Sábio é quem não despreza quem está abaixo dele, e nem inveja quem está acima."


(Provérbio oriental)

Dia dos Reis Magos

Monumento em homenagem aos Reis Magos
Natal/RN/Brasil
Foto: Patrick

Desde o século XVI, celebra-se O dia de Reis em 6 de Janeiro, pois acredita-se que foi neste dia que os Reis Magos chegaram até o Menino Jesus, em Belém, para venerá-lo. Este gesto simboliza a homenagem de todos os homens da Terra ao Rei dos reis, e o reconhecimento de sua divina realeza. Os Reis Magos, apelido atribuído pela Igreja, vieram do Oriente, guiados por uma estrela. A designação “Mago” era dada, entre os Orientais, à classe dos sábios ou eruditos, no entanto, esta palavra também era usada para designar os astrólogos.
No Brasil, as primeiras imagens dos Reis Magos chegaram de Portugal, em 1752, destinadas ao Forte dos Reis Magos, em Natal, no Rio Grande do Norte.


Presépio de Maria do Carmo
Foto: Iury Farias

Foi São Bedas (673-735), historiador inglês, quem primeiro citou os nomes e descreveu os três Reis Magos: Baltazar (um jovem senhor africano, com cerca de 30 anos, que presenteou Jesus com mirra), Gaspar (um adolescente asiático de 15 anos que ofereceu incenso ao Menino Jesus) e o mais maduro de todos: o europeu Belchior, com aproximadamente 40 anos, que ofertou ouro ao pequeno Salvador. Desta forma, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro = realeza), como Deus (incenso = sacerdócio) e como homem (mirra = sofrimento).
Vale salientar que existem várias lendas, explicações e interpretações para a existência, o gesto e os presentes dos três nobres visitantes de Jesus pequenino.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Onde está a felicidade?

Imagem: WEB





Ao raiar de mais um dia, sigo minha viagem por diferentes veredas. Especialmente hoje, aproveito para realizar um encontro comigo mesma e descobrir se é necessária esta busca incessante. Durante este exercício reflexivo, um turbilhão de pensamentos e imagens povoa a minha mente. Inevitavelmente, relembro de fatos e emoções que aguçam os meus sentidos. Os recortes do meu viver, vindos em flashbacks, deixam-me totalmente abstraída e, naturalmente, perco a noção de tempo e espaço. Após recuperá-la – de volta ao presente –, à minha frente, percebo a existência de dois caminhos à minha escolha. Penso: qual deles me levará à verdadeira felicidade?

Uma chuva fina começa a cair. Protejo-me sob um guarda-chuva, que sempre carrego comigo. Tenho que continuar o percurso e escolher o melhor rumo a tomar. No entanto, fico insegura, pois as lágrimas da natureza embaçam a minha visão. Procuro manter a calma e a lucidez. Concentro-me e uso minha capacidade intuitiva. Opto pelo caminho menos atrativo. Algo me diz que ele é o mais seguro. Intrépida, dou os primeiros passos em direção à senda escolhida. Em estado de alerta, todos os sentidos me asseveram que estou no caminho certo. Percorridos vários quilômetros da existência, um tanto cansada, alimento o desejo de chegar a algum lugar no qual possa descansar e encontrar a felicidade.

Transcorrido um tempo não-convencional, chego ao meu destino. Sinto um misto de surpresa e alegria. A chuva cessa e, a poucos metros, avisto um lugar que me é muito familiar. Entro, abraço a todos que já sentiam a minha falta. No aconchego do meu lar, vendo o meu reflexo no espelho e o carinho da recepção, entendi que a felicidade sempre esteve dentro e em volta de mim. O que me impedia de vê-la era a forma como eu olhava tudo e todos ao meu redor. Ah! A viagem não foi em vão. Às vezes, precisamos sair de nosso mundo para termos uma visão mais ampla e nítida de nós mesmos e do que, realmente, faz sentido em nossa vida.

Copyright © 2010 – Josselene Marques
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domingo, 3 de janeiro de 2010

Para refletir: você está pronto (a) para mudar?

Por acaso, encontrei este esquema, em inglês, em um site de fotografias (http://weheartit.com/entry/878662). Resolvi traduzí-lo e compartilhá-lo com você. Vendo assim, esquematizada, a felicidade parece tão simples de ser alcançada...
Arte: Josselene Marques
Clique na imagem para ampliá-la.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Chuva ao amanhecer

Arte by Liliana Sandies



Hoje, o dia amanheceu diferente. A luz natural surgiu timidamente devido a uma bem-vinda chuva que alterou a temperatura e a paisagem. Foi uma das primeiras deste verão e durou algumas horas. A precipitação foi moderada. A terra seca absorveu sua água com avidez e matou a sede. As plantas se deixaram banhar e ganharam um novo brilho – renovaram-se! Os pássaros cantavam felizes em seus ninhos e quem não tinha compromisso ou está de férias – como eu – deu-se ao luxo de contemplar a criação de Deus, até onde a vista podia alcançar, agradecendo o privilégio de ser presenteado (a) com um dia tão lindo e agradável enquanto outras pessoas sofrem com enchentes, tormentas e outras reações violentas da natureza, em resposta às agressões que vem sofrendo há milhares de anos.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O Dia Mundial da Paz

Imagem: WEB

A princípio, o primeiro dia do ano novo foi denominado Dia da Paz. Ele foi criado pelo Papa Paulo VI em 08.12.1967. Atualmente, é conhecido como O Dia Mundial da Paz e vem sendo celebrado, desde 1968, não só pelos cristãos, mas por todas as pessoas de boa vontade. Portanto, dê uma chance a paz.

"Give peace a chance."

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