quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Faxina na Alma

Imagem do Google
Eu me despeço de 2008 com um poema do meu segundo poeta preferido: Carlos Drummond de Andrade.
Que tal fazermos todos uma "Faxina na Alma"?

Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.Chorou muito? Foi limpeza da alma.Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.

Pois é… agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Um corte de cabelo arrojado, diferente? Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender: pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa. Olha quanto desafio, quanta coisa nova, nesse mundão de meu Deus te esperando.

Está se sentindo sozinho? Besteira… Tem tanta gente que você afastou com o seu “período de isolamento”. Tem tanta gente esperando, apenas um sorriso teu, para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis, o mal humor vai comendo nosso fígado, até a boca fica amarga.

Recomeçar… Hoje é um bom dia para começar novos desafios.Onde você quer chegar? Ir alto, sonhe alto. Queira o melhor do melhor. Queira coisas boas para a vida. Pensando assim trazemos para nós, aquilo que desejamos…
Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos. Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental. Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes: fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados… Jogue tudo fora.
Mas principalmente, esvazie seu coração, fique pronto para a vida, para um novo amor!Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o “Amor”…


"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura".



Obs.: Esta última frase não é de Drummond. Ela foi extraída do belo poema "A minha Aldeia", de Fernando Pessoa sob o heterônimo de Alberto Caeiro. Leia o poema em: http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acaeiro/212.html )

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